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Roteiro imperdível de vinícolas para Portugal e Espanha. TimTim!!

Estamos indo para Portugal e Espanha, agora em outubro, com roteiro top de vinícolas agendado pelas importadoras Porto a Porto e Casa Flora, responsáveis por trazer ao Brasil os aromáticos e saborosos rótulos das vinícolas abaixo citadas.
Vinícolas em Portugal.
Carmim-Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, localizada no coração do Alentejo. Foi criada em 1971 por um grupo de 60 viticultores e atualmente possui cerca de 900 associados, o que corresponde a 3.600 hectares de vinhas. Produz vinhos dos brancos aos tintos, dos jovens aos reservas, passando pelos licorosos, rosé e espumantes. A qualidade da matéria-prima, oriunda de uma região de denominação de origem, é um dos destaques da cooperativa. O complexo agroindustrial ostenta 8 hectares onde se destacam as adegas: uma para vinhos regionais, outra para vinhos DOC e o pavilhão de engarrafamento, dotados da mais alta tecnologia. Podem ser vinificados 1.500.000 quilos de uva por dia, engarrafadas 21.000 garrafas por hora e armazenados até 33 milhões de litros. A Carmim é a maior adega do Alentejo e uma das maiores de Portugal, sendo um dos principais motores de desenvolvimento socioeconômico da região de Reguengos de Monsaraz, funcionando como suporte essencial para as empresas agrícolas associadas e respectivas famílias. As marcas da Carmim, trazidas ao Brasil pelas importadoras Porto a Porto e Casa Floram, são: Reguengos, Olaria, Monsaraz, Terras del Rei, Régia Colheita e Bom Juiz.
Site oficial: http://www.carmim.eu/ 
João Portugal Ramos é referência mundial e um dos principais representantes de uma nova geração de enólogos portugueses. Após uma longa carreira como enólogo consultor na criação de vinhos nas principais regiões vitivinícolas de Portugal, em 1990 plantou seus primeiros cinco hectares de vinhas na região de Estremoz, no sul do país, com a missão de ser referência em nível mundial, conferindo identidade a vinhos diferentes e acessíveis. Aos poucos ampliou sua atuação para outras regiões do país como Beiras, Tejo, Douro e Vinho Verde trabalhando com projetos inovadores e que priorizam a sustentabilidade ambiental e social. “A experiência que adquiri ao longo do tempo como enólogo, leva-me a acreditar que um vinho reflete a natureza da terra que o viu nascer e é a expressão de quem o produz”, escreve Ramos. A vinícola elabora vinhos na área do Alentejo, Douro, Tejo, Beiras e Vinhos Verdes. Desde 2007 João Portugal Ramos, juntamente com o também enólogo José Maria Soares Franco, possui o projeto Duorum, uma parceria vinícola exclusivamente dedicada ao Douro.

Caves Messias
A Caves Messias foi fundada em 1926, por Messias Baptista, que manteve a administração da empresa até 1973, hoje assegurada pelos descendentes da família. A sede da empresa está situada na Mealhada, pequena cidade da região da Bairrada, onde possui mais de 6.000 metros quadrados de instalações e aproximadamente 160 hectares de vinha, sendo 70 hectares destinados à produção dos prestigiados vinhos da Quinta do Valdoeiro. Na Ferradosa, vale do Douro, dispõe de 200 hectares sendo 130 hectares ocupados com vinha, para a produção de Vinho do Porto e do Vinho Douro Quinta do Cachão. Esse é o local onde as videiras foram plantadas pela primeira vez em 1845 pelo Barão do Seixo, sendo mais tarde adquirida pela família Afonso Cabral, que por sua vez a vendeu aos Messias, em 1956. As instalações aqui possuem mais de 5.000 metros quadrados para a fabricação, armazenamento e envelhecimento de vinhos. O engarrafamento do Vinho do Porto é realizado em Vila Nova de Gaia, em uma área de aproximadamente 10.000 metros quadrados. Desde a fundação Messias tem produzido e comercializado vinhos das principais regiões demarcadas: Dão, Bairrada, Douro, Vinho Verde, Beiras e Vinho do Porto.
Filipa Pato
Filipa Pato é uma das enólogas mais renomadas da atualidade e elabora vinhos com refinamento e elegância que conquistaram o consumidor internacional. Filha de Luís Pato, o vitivinicultor português que mostrou ao mundo o potencial da região da Bairrada e da uva Baga, ela lidera o projeto Vinhos Autênticos, Sem Maquilhagem que parte de alguns conceitos como mínima intervenção nos vinhedos e valorização da autenticidade, ou seja, vinhos que revelem a expressão do terroir onde são feitos. Apesar de ter crescido em meio aos vinhedos portugueses, a enóloga foi buscar experiências além de suas origens para construir a identidade de seus rótulos. Depois de se formar em Engenharia Química, trabalhou em vinícolas na França, na Austrália e na Argentina até retornar a Portugal para dar início a sua produção própria. O reconhecimento internacional foi impulsionado pelo fato de, em 2011, ter sido eleita, ao lado de outros enólogos, “Revelação do Ano” pela prestigiada revista alemã gourmet Feinschmecker. Sempre com ideias vanguardistas e adepta a experimentações, Filipa Pato é também responsável pela evolução primorosa dos vinhos portugueses que aconteceu nas últimas décadas. Mas mirar o futuro não a impede de cuidar e preservar as tradições locais e as uvas nativas. Os rótulos trazidos pelas importadoras Porto a Porto e Casa Flora ao Brasil são: os espumantes 3B, 3B Blanc de Blanc e 3B Brut Nature; FP Bicar e Arinto (branco), FP Baga (tinto), Nossa Calcário branco, Nossa Calcário tinto e Sidecar 2015 (esse último em parceria com a enóloga Susana Esteban e o sommelier William Wouters).

Provam
A Provam é uma sociedade por quotas, constituída por 10 viticultores da sub-região de Monção que decidiram, em 1992, construir uma adega moderna e funcional para elaboração de vinhos brancos da casta Alvarinho e de Alvarinho/Trajadura. 25% das uvas são das vinhas dos sócios e as restantes adquiridas de viticultores dessa sub-região. Todas essas vinhas foram selecionadas pelo potencial vitivinícola e, durante cinco anos, estudadas para que fossem escolhidas as melhores para elaboração de bons e diversificados vinhos Alvarinho. Na Provam tudo é feito de acordo com os mais elevados padrões de qualidade. A Alvarinho é uma das mais notáveis castas portuguesas, sendo a responsável pelo sucesso dos primeiros vinhos portugueses varietais. É uma casta muito antiga, de baixa produção e elevada rusticidade. Característica da Sub-Região de Monção e Melgaço, dá origem a vinhos com aroma intenso, delicados e complexos. Os rótulos trazidos ao Brasil pelas importadoras Porto a Porto e Casa Flora são Portal do Fidalgo e Varanda do Conde.
 Vinícolas na Espanha:
Gramona
A Gramona é uma bodega familiar situada na região de Barcelona desde 1881. A vinícola fica aos pés da cordilheira de Montserrat, à beira do Mediterrâneo e no coração de Penedès, a região mais célebre para a produção de cavas. Há cinco gerações mantém a filosofia de preservar a tradição dos vinhos da região, buscar a maior expressão do terroir e manter a máxima qualidade dos produtos.
 Para o espumante ser chamado de Cava deve obedecer a algumas regras como ser elaborado a partir do método clássico (o mesmo utilizado em Champanhe); amadurecer em contato com as borras por, no mínimo, 9 meses; ser produzido em Penedès; e também ser feito das uvas Parrelada, Xare-lo e Macabeo, apesar de a Chardonnay e a Pinot Noir também serem aceitas atualmente.
 No decorrer do último século o maior empenho da família Gramona tem sido desenvolver e aperfeiçoar a arte de transformar vinhos em cavas, mantendo sempre os processos de produção mais artesanais, nomeadamente a utilização da rolha de cortiça durante todo o envelhecimento e a utilização somente de pupitres para a remuage, além do desarolhamento manual dos cavas. A Gramona acredita que o único denominador comum entre os melhores vinhos espumantes do mundo é o processo de envelhecimento prolongado em garrafa em contato com as respectivas borras (sur lies). A Gramona possui 50 hectares de vinhedos divididos nas Denominações de Origem Cava e Penedès, em diferentes parcelas, que representam um enorme leque de possibilidades. Em La Plana, um dos vinhedos mais antigos da região, a uva Xarel.lo é cultivada há mais de 150 anos; o Mas Escorpí, numa zona de maior altitude, é o local ideal para castas como Chardonnay, Pinot Noir e Gewürztraminer. Os melhores Macabeos e Xarel.los de Finda provêm de Fonte Jui.
História
Em 1850 Josep Batlle trabalhava como bodegueiro e agricultor para a família proprietária dos vinhedos de la Plana, no vale do rio Noia. Nos tempos da filoxera, seu filho (Pau Batlle) trabalhou vendendo vinhos a compradores franceses que produziam espumantes e assim aprimorou seu aprendizado. Foi assim que, em 1881, criou uma vinícola própria, a Celler Batlle, e pode comprar os vinhedos nos quais seu pai havia trabalhado. Na geração seguinte, a sua filha Pilar casou com Bartolomé Gramona, filho do fundador da Associação de Produtores de Vinhos Catalã. No começo do século XX a união das duas famílias deu início à produção de vinhos espumantes sob a marca Gramona. Atualmente é a quinta geração da família Gramona-Batlle, Jaume e Xavier, a responsável pela permanência do legado. Site: http://www.gramona.com/ 

Marqués de Tomares
A história da bodega familiar Marqués de Tomares começa em 1910, quando Don Román Montaña começou a se dedicar à elaboração e amadurecimento dos vinhos. Desde então, gerações de artesãos se formaram e atualmente a vinícola é comanda pelos netos do fundador. Localizada em Fuenmayor, na região de Rioja Alta, norte da Espanha, a Marqués de Tomares é resultado de muito esforço e dedicação para sempre produzir vinhos de qualidade.
A sede da vinícola, construída em 1989, conta com a mais alta tecnologia para elaborar exemplares que vão de encontro aos conceitos que permeiam os vinhos espanhóis atualmente. A Espanha, um dos países vinícolas mais antigos que se tem notícia, reinventou seu modo de fazer vinhos e hoje apresenta uma produção diversificada e de alta qualidade, dos alegres e frutados aos complexos e longevos.
Marqués de Tomares - Ribera del Duero
O produtor espanhol Marqués de Tomares possui um projeto paralelo em Ribera del Duero, a D.O. mais importante das cinco existentes na região de Castilla y León. Localizada a 130 quilômetros de Madri, a região possui inúmeras vantagens para a produção de vinhos da uva Tempranillo, lá chamada de Tinto Fino ou Tinto del País, entre elas a altitude de 900 metros. O produtor se estabeleceu timidamente no local, mas hoje produz vinhos pontuados e consagrados pela qualidade que essa cepa possui na região.
Fotos: Reprodução.