
O
curso superior de tecnologia em gastronomia da Universidade Positivo promoveu uma aula de enologia no restaurante Durski e Madero, com o consultor de vinhos
Jorge Ferlin, na Adega do Durski, seguida de uma degustação de vinhos italianos. Jorge Ferlin é um craque quando o assunto é vinho e sabe como poucos, se fazer entender sem deixar o assunto complicado. Foi uma aula-show de enologia para os alunos e convidados presentes. Fotos: Márcia Toccafondo.

Presentes ao evento, juntamente com os alunos, o coordenador do Curso de Turismo da Universidade Positivo
Dario Luiz Dias Paixão (Ph.D.), e
Ronaldo Casagrande, diretor do Centro Tecnológico da Universidade Positivo.

O consultor de Vinhos
Jorge Ferlin explicou que na Itália, de norte a sul, se produz vinhos de boa qualidade, cada região com características diferenciadas. E explicou, entre tantas coisas, a diferença entre os vinhos de mesa (ou da Távola); a classificação dos vinhos como os fora da lei (I.G.T.) e os de denominação de origem controlada (D.O.C.) ou e denominação de origem controlada e garantida (D.O.C.G.); tipos de cepas italianas; harmonização; o serviço do vinho; tipos de taças e decanters. Salientou a importância de se aerar o vinho para que ele abra e que de 10 a 15 segundos o vinho libera centenas de aromas, mas como nosso olfato é pobre, muitas vezes não conseguimos analisá-los. Explicou didaticamente como se perceber o tanino, o amargor, a acidez, o doce da uva, é só prestar atenção nas papilas gustativas, salienta Ferlin.

Vinho de tanino mais persistente, de equilibrio melhor = mais gastronômico. Ideal para as massas.

A Itália se não é a maior, é a segunda maior produtora de vinhos e figura entre os três paises com maior consumo
per capta. As regiões de Toscana, Veneto Sicília e Piemonte produzem excelentes vinhos. A Itália é o
terroir dos Brunellos, dos Supertoscanos, Barolos, Barbarescos, Passitos, Espumantes, entre outros maravilhas da vinificação.

Na maravilhosa Adega do Durski, uma demonstração de alguns rótulos pra lá de gostosos e elegantes...
Mas como não só de vinho vive o homem tivemos uma degustação de saborosos Carré de Carneiro na Brasa. Divinos!!!
Da Região da Itália os alunos provaram o
Rosso de Montalcino 2005, da família dos Brunellos, porém menos encorpado. Uva Sangiovese da região de Toscana. E o
Chianti Riserva Borgo Scopeto 2005, que é produzido apenas nas melhores safras com uvas selecionadíssimas. Ambos da MM Vinhos.
O
Bife de Chorizo com as guarnições do Madero dispensa comentários, a foto já diz tudo. HHUUMMM!!!
E na Adega do Durski/Madero são 1.743 rótulos, de 70 safras diferentes e de 23 países, todos compilados na Carta de Vinhos da casa. Talvez a maior carta que se tem registro em Curitiba, ou ainda no Brasil. Junte-se a isso a qualidade de armazenante dos vinhos e a segurança dos grandes rótulos. Por lá podemos escolher, a critério e bolso do freguez, 120 rótulos a partir de R$ 31,00 ou ainda um
Romanée Conti 1988 de R$ 46.200, os soberbos vinhos de sobremesa
Chateau D'yquen 1904, por R$ 56.000, ou ainda o de 1937 no valor de R$54.120. O
Chateu Haut-Brian 2001, a R$ 42.240. Jorge Ferlin deixou claro, que a Adega é uma paixão do chef Júnior Durski, mas que um bom restaurante para atender bem um cliente deve ter na sua carta de vinhos de 80 a 120 rótulos, é o suficiente.