As cores vibrantes de Stevens Vaughn são um dos destaques da Bienal de Curitiba’17, que abriu ao público no, dia 1.º de outubro. Seu trabalho, que compõe a mostra Antítese Imagens Síntese, com curadoria de Massimo Scaringella, é uma agradável surpresa para os olhos. No centro da sala, um imenso trono dourado aguarda o espectador. Estrategicamente instalado para ser apreciado, tocado e utilizado pelo visitante.
Vaughn é um pintor ritualista que trabalha com água e pigmentos para revelar o que chama de linguagem da água. Influenciado pelos estudos de filosofia japonesa e chinesa, que consideram a importância da imperfeição para chegar-se à perfeição, Stevens Vaughn desenvolveu uma técnica muito própria de trabalho, “respingando” água (elemento primordial) e pigmentos coloridos para criar formas e movimento.Cada obra é produzida seguindo um ritual performático, que procura expressar um pensamento não-verbal.
As obras do artista americano Stevens Vaughn estão em exposição no MON e fazem parte da Bienal de Curitiba 2017.
Fotos: Gilson Camargo.